Com o início da flexibilização gradual das cidades depois de uma longa quarentena, as empresas precisam preparar protocolos rigorosos para lidar com o combate ao vírus.

Para isso, as instruções da OMS (Organização Mundial da Saúde) e também do Ministério da Saúde devem ser observadas com atenção, assim como instruções de médicos infectologistas.

Também é importante levar em conta as particularidades e necessidades de cada negócio, mas sempre colocando a saúde em primeiro lugar.

Prepare ambientes para evitar contaminação

O primeiro passo para lidar com essa nova realidade dentro das empresas é preparar os ambientes de trabalho para evitar a contaminação. Alguns pontos importantes a serem observados:

– Reforçar as rotinas de limpeza de superfícies como maçanetas, máquinas de café e botões dos elevadores.

– Criar turnos para horário de almoço que evitem a aglomeração de pessoas.

– Preparar a empresa para aferir a temperatura dos colaboradores na chegada ao trabalho.

– Flexibilizar as escalas dos colaboradores para evitar que precisem usar transporte público no horário de pico.

– Restringir o uso dos elevadores.

– Espalhar pelo ambiente informativos sobre cuidados de higiene e etiqueta respiratória.

– Disponibilizar álcool gel nos ambientes e também equipamentos de Proteção Individual que sejam necessários.

– Deixar o ambiente o mais ventilado possível.

– Preparar o ambiente para que as pessoas possam manter o distanciamento social dentro do escritório.

– Classificar trabalhadores por perfil de risco (baixo, médio, alto, muito alto) para endereçar medidas apropriadas de proteção em cada caso.

Aquelas empresas que compartilham o mesmo edifício devem criar um comitê com representantes de todas elas, para agir de forma conjunta nos procedimentos de cuidados como, por exemplo, retirar os acessos por biometria na entrada dos prédios.

Políticas e procedimentos internos

A quarentena fez muitas empresas adotarem o home office. Naqueles casos em que for possível, o ideal é ainda manter o trabalho remoto, principalmente para quem fizer parte do grupo de alto risco. Isso permite que o colaboradores continuem atuando sem se expor a um risco maior de contrair o vírus e espalhá-lo para outros funcionários.

Nas rotinas de trabalho presencial, a tecnologia deve ser uma aliada para reuniões e encontros que sejam necessários. Sempre que possível, elas devem acontecer de forma virtual.

No caso de reuniões presenciais, é importante restringir o número de participantes a uma quantidade que permita manter o distanciamento social recomendado.

E o que fazer em casos suspeitos?

É importante que as organizações criem um comitê de crise que tenha representantes de todos os setores para determinar as regras e, principalmente, como lidar com casos suspeitos de Coronavírus entre os funcionários.

De forma geral, as recomendações são:

– Estimule que trabalhadores informem prontamente sua condição de saúde e se auto monitorem nesse sentido.

– Em qualquer caso de sintomas, o colaborar deve ficar em casa até ter a confirmação de exames.

– Reforce a limpeza e higienização em casos de colaborador sintomático. Se possível, esvazie o ambiente até que o local seja higienizado adequadamente.

– Pessoas com contato próximo também devem ser monitoradas e estimuladas a seguir trabalhando de casa até o resultado dos exames.

– Todos os colaboradores devem ser estimulados a tomar as medidas de prevenção fundamentais e comunicar a empresa o surgimento de qualquer sintoma.

O cuidados no combate ao vírus são sempre coletivos. Por isso, este é um momento em que as empresas devem mostrar a capacidade de trabalho em conjunto para que o momento seja ultrapassado da maneira mais segura possível.